As danceterias dos anos 70, 80 e início de 90
Danceterias bombaram nos anos 80. Elas estavam em todos os bairros com opções para todos os gostos e estilos. Apesar de existirem dezenas e dezenas de baladas espalhadas por São Paulo, algumas delas foram realmente marcantes. Separamos algumas das danceterias mais famosas dos anos 80 para você matar a saudades. Lembra de alguma? Foi em algumas delas?
Contramão
A Contramão era outra das grandes danceterias dos anos 80. Point obrigatório para quem agitava na região da Praça Silvio Romero, a Contramão alegrou a galera durante 12 (doze) anos, de 1980 até que fechou as portas em 1992.
O ambiente era extremamente agradável, havia uma pista de tamanho médio, mas parecia maior do que era quando estava lotada, aquilo bombava, seja no sábado ou na matinê de domingo.
Toco
Quem curtiu os anos 80 dançando, indo nas baladas, ouvindo as músicas, etc…Sabe que uma das paradas obrigatórias era A Toco na Vila Matilde, conhecida como a maior danceteria de São Paulo, com capacidade para 4.000 (quatro mil) pessoas.
Overnight
A Overnight foi outra das grandes danceterias dos anos 80 juntamente com A Toco e a Contramão, estava localizada no bairro da Mooca. O forte da casa era a House Music, apesar de tocar todos, todos os estilos mesmo durante a festa.
Up & Down
Localizada da Rua Pamplona, a casa começava a funcionar a partir das 22 horas e ficava tocando as músicas de começo de balada com um volume baixo para que o pessoal pudesse conversar, mas quando dava meia-noite todos olhavam para cima para ver o show de iluminação comandado por computador.
Victoria Pub
Localizado na Alameda Lorena, 1604, mantinha as características típicas das casas do Jardins na época, misturando pop/rock e sintetizadores, bandas ao vivo e muito mais.
Hippodromo
Dos mesmos donos da Up & Down, essa casa ficava na Rua Turiassu, no bairro da Pompéia e com decoração semelhante ao da Up & Down. O logotipo eram dois cavalos
Latitude 3001
A Latitude 3001 chamava a atenção pela sua estrutura e apresentação externa, que era uma Caravela muito bonita situada na Avenida 23 de maio, nº 3001. A casa rolava o som dançante costumeiro dos anos 80, com muito Synthpop, Pop, New Wave, House e Pop Rock.
Rose Bombom
Uma das casas mais famosas de São Paulo no início da década de 80 ficava na Rua Oscar Freire, 720, point das madames de SP de dia, e do público alternativo de noite. Com o chão quadriculado igual a um tabuleiro de xadrez, no Rose Bombom rolava de tudo um pouco.
Aeroanta
O Aeroanta era para o pessoal que curtia assistir uns shows totalmente fora do circuito, muito alternativo, e bandas que estavam começando.
Inaugurada em novembro de 1987, essa casa ficava na Rua Miguel Isasa, 404, no Largo da Batata, Pinheiros. A estrutura era formada por dois galpões de 350 m2, um ficava o bar e o restaurante. No outro ficava a pista de dança, o palco, uma arquibancada e um mezanino.
Gallery
Essa era uma casa de muito glamour nos anos 80. A grande verdade é que Gallery sempre foi conhecido como caso de luxo e de pessoas famosas nos anos 80. Localizado na Rua Haddock Lobo, 1.626, o local era tão famoso em todo Brasil que vinham personalidades de vários Estados e até de outros países.
Zoom
A clássica danceteria, que ficava no coração de Santana, na Rua Dr. Zuquim nº 311 e chegou a ser eleita como a melhor casa noturna da zona norte nos anos 80. Muito embalada pelo auge do new wave e rock nacional, se destacou bastante também na época do flash house.
Aramaçan
As grandes festas no Aramaçan também eram famosas na época. As pessoas vinham de todas as regiões de São Paulo para prestigiar as festas que ocorriam lá. O Aramaçan ficava em Santo André.
Ilha de Capri
famosa balada em São Bernardo, ficava às margens da Anchieta e as pessoas vinham de todas as regiões de São Paulo para prestigiar as suas festas. Fechou no fim dos anos 90
Aqui vai uma relação de algumas danceterias e casas noturnas da época.Se alguém lembrar de mais alguma… é só reclamar…
– 150 Night Club – Inaugurado em agosto de 1981, ficava no hotel Maksoud Plaza, na Alameda Campinas, 150. Era música para ouvir de mãos dadas, rosto colado, no estilo Glenn Miller. Nasceu como um night club privé.
– Acre Clube – Na Rua Gaurama, 540, Tucuruvi.
– Abrigo Nuclear – Do início dos anos 90,ficava na Av. Nações Unidas, 2109, em Interlagos. As bandas se revezavam no palco tocando “ritz” do momento.
– Aeroanta Danceteria – Inaugurada em novembro de 1987, essa casa de shows ficava na Rua Miguel Isasa, 404, no Largo da Batata, Pinheiros. Lá se apresentaram algumas das mais importantes bandas do circuito alternativo paulista dos anos 80, como Fellini, Mercenárias, etc. A estrutura era formada por dois galpões de 350 m2. Em um ficava o bar e o restaurante. Em outro ficava a pista de dança, o palco, uma arquibancada e um mezanino. Antes e depois dos espetáculos rolava rock, jazz, funk e outros gêneros musicais.
– Ácido Plástico Bar – Inaugurado em janeiro de 1986, o bar ficava no bairro do Carandirú, na Rua Urupiara, 432, bem ao lado da extinta penitenciária. A decoração e o ambiente lembravam uma igreja, com elementos góticos, vitrais, púlpitos e afrescos. Hoje, é uma Loja Maçônica. Lá apresentavam-se bandas de rock “subterrâneo”.
– Allure – Inaugurada em setembro de 1992, ficava Frei Galvão, 135, vizinha da Franz Schubert. Tinha ares de loft e pista de dança simpática.
– Anny 44 – na Bela Cintra, 1551 (onde hoje é a Lellis Trattoria). Era um lugarzinho underground, bem no meio dos jardins, que teve vida breve. Em três pisos se distribuíam uma lancheteria, uma sala de vídeo, dois bares e uma pista de dança onde se ouvia rock.
– Apple – Ficava na Rua Profa. Maria José Baroni Fernandes, 483, Vila Maria. Tocava rock, dance music e sucessos nacionais. Tinha matinês aos domingos.
– Aquarius – Antigo teatro Aquarius, dos anos 70, ficava na Rua Ruy Barbosa, 266, na Bela Vista.
– Aramaçan – Rua São Pedro, 345 – Santo André. Tocava dance music, rock, sucessos nacionais com promoção de grandes shows ao vivo.
– Arcadia – do início dos anos 90, ficava na Franz Schubert, 159, nos Jardins. Tocava dancing music para o público de 20 anos. Tinha matinê aos domingos das 17 as 22 h.
– Area – Ficava na rua dos Pinheiros, 1275. Durante três anos liderou a noite tocando em primeira mão as novidades do melhor Rock, Pop e Dance Music americano e inglês.
– Barbarella – Ficava na Rua Pamplona, 1079. Tocava música de fita para casais, fliperama e xadrez ficavam a disposição dos freqüentadores, geralmente jovens. Nos fins de semana virava discoteca.
– Banana Power – Foi inaugurado em 22/12/1977 e ficava na Av. São Gabriel, 301. Os proprietários, Fernando Gama e Silva, Franco Cirri, Toni Carmargo e Henri Caran trouxeram um ritmo jovem com Toni Miranda Correia grifando o som e Sig Bergamin a arquitetura. Mais de 1000 pessoas passaram pelo novo endereço por ocasião da inauguração que foi em prol da APAE. A decoração trazia preto nas paredes, grandes tubos de ar condicionado multicoloridos, grandes folhagens de bananeira logo na entrada e no interior, dois planos para poder ver o movimento até de camarote. Havia também máquina de gelo para soltar fumaça colorida na pista, máquinas de bolinha de sabão, iluminação estroboscópica, luz ritmica e duas mil e quinhentas luzes que formavam desenhos na pista de acrílico. Tudo o que existia de mais moderno na Europa em matéria de luzes estava lá. Nela promovia-se concursos de dança, elegendo o John Travolta.
– Broadway – Ficava naRua Marquês de São Vicente, 1767. Tinha matinês que tocavam dance music, rock e reggae. Com o DJ Beto Nini.
– Cabral – na Cidade Jardim.
– Caipiródromo – Inaugurado em 6 de dezembro de 2001, no lugar onde ficava a danceteria ContraMão. Com musica country e touro mecânico, retoma o ar do velho oeste. Na Av. Marginal, 16, Embu.
– Café Piu-Piu – Que está no Bixiga até hoje. Fica na Rua 13 de maio, 134. E tem música ao vivo.
– Cais – Na praça Roosevelt, 134. Era um porão soturno com decoração em neon. A programção musical era variada, indo do hip hop ao rockabilly. A partir das duas da manhã servia sopas.
– California Dreans – Santana
– Carbono 14 – Surgiu em 1982 e ficava na 13 de maio, 363, no Bixiga. Era uma espécie de centro cultural multimídia. O que mais celebrizou o Carbono foram as sessões de vídeo com gravações de shows de novas bandas inglesas.
– Cave – Em meados dos anos 80 surgiu no bairro de Pinheiros (Av. Henrique Schaumann X Cardeal Arcoverde) uma danceteria que chamava atenção pelo visual futurista de sua fachada (atual Open Bar). Nessa danceteria de três ambientes se reuniam todas as tribos da zona oeste de São Paulo. Lá era possível encontrar punks, carecas do subúrbio, rockabillys, boys, boys de vila, skatistas e surfistas (na verdade eram office boys que compravam calças da OP e parafinavam o cabelo), todos sob os olhares atentos do corpo de seguranças comandados pelo lendário segurança “DRAGO”. A casa possuía duas pistas de dança e lá era possível ouvir um pouco de tudo que rolava na época, como: house comercial (hoje flash house), punk rock, rockabilly, industrial e muito mais.
– Chicago – Era um bar que ficava na Avenida Cotovia, 719, em Moema. Tinha uma ampla pista de dança e decoração combinando espelhos e jardins.
– Círculo Militar – onde aconteciam as domingueiras.
– Clash –
– Clube Massivo – Inaugurado em 7 de novembro de 1991, era de propriedade do grupo “Que Fim Levou Robin”, até então o único grupo brasileiro exclusivamente dedicado à dancing music. Ficava na Alameda Itu, 1548, nos jardins. Concentrava sua força na disco music.
– Clube Sírio Libanes –
– Columbia – Inaugurada em 1991, tinha uma decoração “clean” que aproveitava a estrutura original do prédio. Tocava basicamente dance music. Ficava na Rua Estados Unidos, 1570.
– ContraMão na zona leste. Ficou por doze anos como a casa mais badalada do pedaço e fechou em maio de 1992.
– Cotton Club – Do início dos anos 90, ficava na Frans Shubert. A casa teve várias fazes e por fim se transformou em uma boate que celebrizou shows escatológicos, como a luta de mulheres no gel e strip-tease masculino.
– Dama Xoc – Foi inaugurada em 4 de agosto de 1988 com um show de lançamento do LP “Carnaval” do Barão Vermelho. Era um espaço multilazer que ocupava um antigo cinema reformado. Pelo palco de 180 metros quadrados passaram, entre outros, o cantor Evando Mesquita (Blitz), Titãs, Egberto Gismonti, Kiko Zambianqui, Inocentes, Capital Inicial e Ira. Nos 1500 metros de área ainda funcionavam bar e restaurante. Ficava na Rua Butantã, 100, zona oeste.
– Dancing – ficava na Av. Morumbi, 6849 (perto da Ponte do Morumbi). Tinha a decoração dos “bons tempos da discoteca” e as matinês eram geralmente animadas pelo DJ Mister Sam.
– Danceteria Tênis Clube Paulista – R. Gualachos, 285 – Aclimação, São Paulo
– Enigma
– Excalibur Music Hall – Rua Cardeal Arcoverde, 3030. Nele apresentava-se o cover do U2 que tinha como guitarrista o radialista Augusto Xavier.
– Espaço Retrô – Na Rua Frederico Abranches, 253, Santa Cecília. Com música ao vivo.
– Fantazy – em Moema. Mais tarde virou uma boate gay onde rolava altas festas. O povo ficava na rua para ver as drags. Era muito engraçado!
– Flash – Ficava na Alameda dos Aicás, em Moema.
– Funilaria e Pintura bar – Ficava na R. Dr. Melo Alves, 150, Jardins.
– Gallery – A casa de José Vitor Oliva tinha projeto de Sig Bergamin. A inauguração, em 18/04/79, deu-se em noite a rigor, dedicada a convidados especiais, ao som da Gallery Band, sob o comando de Hector Costita. O misto de casa noturna, bar, boate e restrô exclusivo (com apenas 10 mesas) ficava na Hadock Lobo, 1626, próximo do restaurante Rodeio. Era um clube privê, que teve as primeiras carteiras entregues a um público selecionado. No interior da discoteca, dois grandes nichos forrados de espelhos em várias posições e vários efeitos de luz, onde eram expostas, durante o ano, coleções de objetos de arte.
– Glória –
– Ghost – em Interlagos.
– Habbeas Corpus – na Rua Padre João Manuel.
– Hippo Privê – Dos anos 70 era frequentada pela alta sociedade paulistana.
– Hippopotamus – Inaugurado em 11/12/1974, ficava na Av. 9 de Julho, 5872 e era chamada de “um pedacinho de New York em São Paulo. Possuía duas salas: A sala 1 com um piano bar e serviço de restaurante, aberto a partir das 17 h. Na sala 2 havia uma discoteca que tocava música de todos os gêneros, no mesmo estilo do Hippopotamus de New York e de Annabel’s (Londres) e Regine (Paris). O serviço de restaurante iniciava-se as 21 h. Era ponto de “relax de gente fina”.
– Hippodromo – Dos mesmos donos e estilo da Up and Down, essa casa ficava na Rua Turiassu, 734, Pompéia.
– Hoellish – (Infernal em alemão) Ficava na Praça Roosevelt, 134. Tocava, no início dos anos 90, principalmente rock gótico e psicodélico para adolescentes.
– Hong Kong – Abriu em 1983. A inauguração da casa marcou a primeira apresentação do grupo Barão Vermelho em São Paulo e a estréia dos Titâs no Iê-Iê (primeiro nome do grupo).
– Ilha de Capri – Est. Martim Afonso de Souza,149, em Riacho Grande, São Bernardo. Funciona até hoje.
– Klatu – Na Augusta.
– Krakatoa – Uma “nova” Hippodromo, com aumento de 1,4 mil metros quadrados.
– Kremlin – Foi inaugurado no início dos anos 90. Com capacidade para até mil pessoas, tinha um teto de vidro em forma de pirâmide, pista de dança com laser, palco para shows, camarote e restaurante de comida francesa. Ficava na Rua Franz Schubert,193, no Itaim Bibi. Nas quartas tocava country music, rockabilly e blues. Seu público jovem lotava as matinês. Fechou em 2003.
– Kripton – Inaugurada em 25 de julho de 1991, com 1,7 mil metros quadrados, tinha uma decoração sofisticada, pista de 100 m2 de granito, com 26 canhões laser em seu interior, e um gigantesco arcabouço de luzes neon na fachada. A decoração tinha detalhes em forma oitavadas e as portas lembravam o monolito do filme “2001 Uma Odisséia no Espaço”. Tinha camarim, palco para shows e telão com projeção permanente. Ficava na Rua do Rócio, 116, Itaim Bibi.
– KRI’W – Ficava na Avenida Faria Lima, 613, no primeiro andar. Vivia repleto de adolescentes que curtiam os sucessos do momento. Havia um amplo terraço.
– Lambar – Inaugurado em abril de 1988, ficava na Joaquim Floriano, 899. Era uma “lambateria” que disponibilizava um professor para quem quisesse aprender a “lambatiar”.
– Lam-Bar-Teria – Inaugurada em 15 de julho de 1988, ficava na Av. Brigadeiro Faria Lima, 613. A casa tinha capacidade para 1800 pessoas, com cinco mil watts de som e oito mil de luz, num total de 35 aparelhos entre sequenciais, estrodos e lâmpadas especiais. A decoração era feita com muito neon, plantas e espelhos, tudo em fundo preto e cinza. Eram cinco ambientes divididos em pista, camarote, hall com bar, lanchonete e um terraço para os afcionados em lambada.
– Lanterna – Inaugurado em agosto de 1993, ainda funciona no mesmo endereço, rua Fidalga, 531, com um público que vai dos 18 aos 50 anos. É uma caverna moderna e elegante, tem música ao vivo e restaurante. Uma pista de dança fica no fundo do estabelecimento.
– Latino Club – nos Jardins.
– Latitude 3001 – Essa danceteria em formato de caravela foi inaugurada em 7 de novembro de 1984, instalada no antigo restaurante Caravela, na 23 de Maio, 3001. O barco, réplica de um galeão do século 17, recebeu uma reforma completa cujo investimento chegou a quase meio milhão de dólares. Em uma área de 4500 metros quadrados foram implantados um lago artificial (onde os frequentadores podiam andar de barco), um bosque de pinheiros (para casais mais românticos), um restaurante para duzentas pessoas, uma pizzaria e duas vitrines permanentes (numa delas uma moça aparecia como sereia e na outra havia um professor de ioga). No porão do navio havia todos os tipos de jogos (não eletrônicos): dados, xadrez, jogo de sapo.No primeiro e segundo andar, uma pista de dança, um palco suspenso e uma parafernália de som. Havia também piratas em sucessivos duelos e uma lista de atrações que poderiam acontecer em qualquer outro navio. O lugar era fantástico! O melhor do new wave e do novo rock brasileiro foram as músicas tocadas por lá. Lá foi onde eu assisti pela primeira vez o show da banda Metrô.
– Limelight – Inaugurada em agosto de 1991, na Franz Shubert, 93, demorou dois anos para ser construída. A casa em forma de igreja já existia em Nova York, Londres, Chicago, Tókio. Custou 2 milhões de dólares. Na decoração lustres art nouveau, tijolos a vista, tapetes persas e telas de Gregório Gruber.
– London Tavern – Inaugurada em 5/12/75, adiscoteca ficava no Hilton Hotel, na Avenida Ipiranga, 165. Era um pedaço de Londres no coração da cidade. Funcionava ininterruptamente da hora do almoço até a madrugada, servindo almoço, chá da tarde e jantar. A partir das 22 h, música eletrônica na pista de dança de acrílico, iluminada com seqüência de luz pré programada. O ambiente e a atmosfera eram tipicamente britânicos.
– Los Angeles – Ficava numa travessa da Rebouças.
– Madame Satã – Rua Conselheiro Ramalho, 873, no Bixiga. Por ele passaram (ao mesmo tempo) João Gordo, Cazuza, Aécio Neves (então apenas o neto do Tancredo), Marisa Orth, Kid Vinil, Alex Antunes, toda a formação original do Terça Insana, bandas como RPM, Titãs, Capital Inicial (entre muitas outras). Em um momento único no underground paulista (e nacional) reuniam-se punks, homossexuais, góticos, artistas e quem mais estivesse afim de aparecer. Rock Nacional e a música eletrônica pré-verão do amor se fazia presente na pista no porão da casa.
– Memory – Ficava na Azevedo Soares, no Tatuapé, onde eram feitas as gravações do programa “Nova Onda” da Rede Record.
– Millenium – Inaugurada em 7 de novembro de 1991, ficava na Rua Martiniano de Carvalho, 262, Bela Vista. Apostou na inovação de aparatos audiovisuais e decoração “chique” do casarão restaurado de 1915. Era uma danceteria nos moldes do Columbia.
– Moon Night
– Morcegóvia – Abriu em maio de1993, na Rua Conselheiro Ramalho, 873, Bela Vista. Ficou no lugar do Madame Satâ. Passou a ter um tom mais eclético.
– Napalm – Ficava na Rua Marques de Itu, 392 . Era uma garagem acinzentada e sombria, mas com um palco grande o suficiente para abrigar uma banda de rock. Foi ali que os grupos de Brasília tocaram em SP pela primeira vez, como a comentada Legião Urbana. Lá também se apresentavam as bandas punks da periferia, como os Inocentes e os Ratos de Porão. O local era freqüentado por todas as tribos, dos new waves aos punks, passando pelos topetes dos rockabilly e reggae.
– Nation Disco Club – Na Rua Augusta, no subsolo da galeria América, frequentavam artistas e celebridades ao som dos DJs Renato Lopes, Camilo Rocha e Mauro Borges. Com iluminação e decoração psicodélica, parecia que estávamos uma rua londrina dos anos 60.
– Number One – Na Zona Norte
– O Ponto – Ficava na Alameda Jaú, 1445. Tinha dois andares. Era um clube prive onde só podia entrar se fosse apresentado por associados. Tinha ambiente com pista de dança a meia luz, mesas e poltronas.
– Ópera Room – Inaugurada em 26 de outubro de 1988, reutilizou o espaço do Área, fechado em julho do mesmo ano. Ficava na Rua Pinheiros, 1275. Tinha espaço para 400 lugares.
– Overnight – Instalada na Rua Juvenal Parada, 35, Mooca, com a discotecagem do DJ Badinha e Ricardinho e boa dose de dancing music, a casa fez muita gente dos jardins aprender o caminho da zona leste. Em suas matinês era possível chamar uma “mina” para dançar uma “lenta”…
– Papagaio Disco Club – Inaugurada em 23/12/76, a discoteca de Ricardo Amaral ficava no primeiro andar do Cal Center, na Faria Lima.O projeto assinado por Ciro Del Nero foi construído num amplo salão. A pista de dança era circundada por mesas e cadeiras dos dois lados, e bancos e pufs. Acima, uma arquibancada acarpetada que leva a um plano mais alto. Aos filetes coloridos de neon, intercalavam-se “spots” de várias cores e itensidades. Alguns deles iluminando globos giratórios, feitos com plaquetas de espelho que lançam reflexos coloridos por todo o ambiente. Pendendo no teto algumas bicicletas se autopedalavam a noite toda.
A decoração da parede completava-se com uma pequena tela de projeção de filmes de publicidade.
Em uma cabine transparente, de acrílico, colocada no alto do centro da pista, ficava o DJ RicardoLamunier.
A música era selecionada entre os sucessos das paradas norte americanas.
– Paulicéia Desvairada – Abriu em 1982. Foi o primeiro lugar a tocar rock e new wave em São Paulo. Ficava na Faria Lima, 1575, no bairro dos Jardins. A casa fechou no ano seguinte.
– Pirata – Inaugurado em abril de 1979, a boate fica na Ilha Porchat, em São Vicente.
– Pool Music Hall – Foi inaugurada no mesmo dia do Latitude 3001, em 7 de novembro de 1984, com um show do Lulu Santos. Ficava na Rua dos Pinheiros, 1275. Em junho de 1985 teve o lançamento o LP do RPM lá. No mesmo mês houve o lançamento do LP “Televisão” dos Titâs.
– PopCorn Disco Club – A discoteca ficava Av. Guilherme Cotching, 749, Vila Maria. Inaugurou uma nova decoração em 3 de março de 1979.
– Projeto SP – Tinha uma cara de circo. Lá foi palco de diversos shows da nova MPB e New Wave. Ficava na Caio Prado, 232, esquina com a Augusta. Por ele passaram Blitz, Paralamas do Sucesso e Capital Inicial, entre outros.
– QG – Ficava na Brigadeiro Faria Lima, 613, 1o andar. Era uma mistura de danceteria, bar, restaurante e casa de shows. No topo tinha um terraço de frente para a Faria Lima.
– Radar Tantã – Foi inaugurado em 11 de maio de 1984. Ficava na Rua Sólon, 1069, Bom Retiro e tinha 1500 metros de área para dançar. Ela expandiu o perímetro urbano da classe média (reduzido inicialmente a área dos jardins). Foi instalada numa antiga fábrica com paredes de tijolos fortes e estrutura interna com vigas de ferro, sustentando o altíssimo teto de placas de amianto. Tinha shows de new wave, e até Armandinho, Dodô e Osmar tocaram por lá.
– Radio Clube – Idealizado pelo empresário Telmo Cortês, era misto de danceteria, bar e restaurante que foi inaugurado em 15 de março de 1984 com um baile em prol das diretas. Pretendia reviver o clima dos velhos clubes do passado, com música, apresentação de peças de teatro, vídeos, lançamentos de discos e livros, shows, performances e festas. Ficava na Rua Pedroso de Moraes, 1036 – Pinheiros.
– Raio Laser – Inaugurada em 30/08/84, ficava na Av. Cotovia, 726 em Moema. Tinha um charme especial. Dava pra ver o raio verde da av. Paulista. Acomodava 3.000 pessoas. O palco era baixo o suficiente pra voce poder tocar no cantor. O som era forte e com qualidade. O restaurante bombava. Tinha ainda o Tatto que tatuava na hora quem quisesse! Era uma senhora bagunça mas totalmente organizada. Por lá passaram Titãs, Lulu Santos, Herva Doce, Arrigo Barnabé, Raul Seixas entre muitos outros.
– Rhapsodia – Rua Bela Cintra.
– Rhapsody – Osasco.
– Reggae Night – Praça Professor Melo de Souza, em Guarapiranga. Lambada e axé music.
– Regine’s –Dos anos 70, era uma casa de música ao vivo e restaurante.
– Resumo da Ópera –Ficava na Av. Rebouças, 3970, 3o piso doShopping Eldorado. Com suas domingueiras, tocava dance music.
– Roof – Inaugurada em junho de 1984, ficava no 22º andar do edifício Dacon, na Av.Cidade Jardim, 400 (esquina com a Av. Faria Lima). Uma das mais lindas vistas de São Paulo (360o). Do bar podia-se avistar da Rua Augusta até o Joquey Club. Até o Pico do Jagaguá! Lá curtíamos New Wave, House, Disco e as românticas. Tinha restaurante, bar e karaokê.
– Rose Bom Bom – Ficava na Oscar Freire, 720 (Galeria Femina) na região dos jardins. Era meio punk. Subíamos uma escadinha lateral e dávamos de cara com um lugar meio… digamos assim… esquisito. A decoração era vermelha e a frequência era de gente bem alternativa. O repertório abrangia grooves americanos, do hip hop e da house music, que logo cederam espaço para a EBM (Electronic Body Music) e new beat. No pequeno palco de apenas três metros de largura por dois de comprimento, os oito integrantes da formação original dos Titãs se acotovelavam para tocar “Sonífera Ilha”, o primeiro hit. O Rose intercalava o som das picapes com apresentações ao vivo de bandas como Titãs, Ultrage a Rigor, Plebe Rude, Engenheiros do Hawaii. Eram duas ou três entradas de meia hora por noite, sempre encerradas com o providencial café da manhã servido para os últimos combatentes, pouco antes de a danceteria fechar.
– Rouge –
– Samantha – Ficava na Av. Miruna, em Moema. Lá havia umas cabines individuais com um sofá, uma mesa, interfone e cortinas. Era bem escuro!
– Sampa – Rua dos Ingleses, 355, no Bixiga. Com muito rock e new wave.
– Shadow – Rua Pamplona, 1109. Ponto romântico tradicional da cidade.
– Shalako – Discoteca-Drink-dancante-sambão do final dos anos 60 e início dos anos 70. O chamado “Jardim dos namorados” ficava inicialmente na Rua Cubatão, 701 e posteriormente mudou-se para Rua Joaquim Floriano, 82.
– Shampoo – Ficava na Rua Tutóia, 307 no Paraíso.
– Show Days Saloon – Antigo Resumo da Ópera, ficava no terceiro piso do shopping Eldorado. Era uma casa com estilo country. Um tipo de saloon, todo de madeira escura.
– Soul Train Disco Club – Inaugurada em março de 1979, ficava na Rua Amauri, 334. Logo na entrada havia um mini museu do trem, com peças de leilões de antiguidades, além de um mezanino praticamente dentro da pista, como uma espécie de camarote presidencial. O som era super potente para a época: 1200 watts. Tinha luzes coloridas, jardim de inverno e queda d’água.
– Sotão –
– Sra. Krawtiz – Aberta em 14 de agosto de 1992, a casa era meio underground. Era lá que os DJs Maurício Mau Mau e Renato Lopes traziam as últimas novidades em dance music, com destaque para a garage e o tecno. O endereço era Rua Fortunto, 34, na Santa Cecília.
– Stardust – Do início dos anos 90, ficava na Frans Schubert e era frequentada por quarentões, com shows turísticos de música ao vivo e cantores que cantam covers de Frank Sinatra, entre outros.
– Sunshine –no Parque das Nações, em Santo André.
– St Pool – Ficava na Alameda Lorena, 1717. Era dos mesmos donos do Chicago da Rua dos Pinheiros. Espelhos, jardim de inverno com cascata e pista de dança mais restaurante para 300 pessoas (single bar).
– Stock News – ficava em São Mateus.
– Stravaganza Café Club – Inaugurou em 6 de maio de 1992 e ficava na Henrique Schaumann, 794. Mesas de vime, piso de mármore, um aquário na pista de dança, móveis que pertenceram a Getúlio Vargas, desenho de personalidades que iam de Erundina a Madonna, pintados na porta, máscaras de barro, etc. O mais inusitado ficava por conta dos bancos de couro de cobra pintados de dourado. A casa tinha 5 bares com 70 mesas com telefones para comunicação interna.
– Sunset – na Zona Norte.
– Ta Matete – Inaugurada em 5 de maio de 1977, foi o primeiro triplex noturno da cidade (american bar, discoteca e restô) ficava na Avenida 9 de Julho, 5725. Tinha uma pista de dança pequena com o pé direito baixo. Tinha também muitos sofás para os casais namorarem. A discoteca funcionava no meio-subsolo, o american bar no 1o andar, enquanto o restaurante, sofisticadíssimo à época da inauguração, ficava no andar superior e contava com lareira para as noites de inverno. A luxuosa boate levou quase um ano para ser construída e o arquiteto responsável foi Otávio Pires que construiu no meio da edificação um espaço circular que interliga todos os ambientes e protegido por vidros esfumaçados e espelhos. Desta maneira, quem estava no restaurante podia ver a discoteca sem ouvir a música e vice-versa.
– Tambar – Foi inaugurada no final dos anos 70 e encerrou suas atividades em 85.. Ficava na Rua Iguatemi, 441. Funcionava de 3a a domingo com música ao vivo.
-Tic-Tic danceteria – Rua Iraí, 87
– Tífon – Foi inaugurada em junho de 1984. Ficava na avenida dos Imarés, 64, Moema. Cabia mais de 1200 pessoas, tinha entre as atrações shows e “banheiro conjunto”.
– The The
– Toco Dance Club – Abriu suas portas em 1972 e encerrou as atividades em 1997. Situada na rua Dona Matilde, 509, no bairro de Vila Matilde, zona leste de São Paulo, tinha capacidade para mais de quatro mil pessoas. Seu sistema de som e luzes era referência incontestável. Tinha um tubo de acrílico por onde se escorregava até a pista. No final dos anos 90, com o fechamento da casa, o imóvel deu lugar a um bingo.
– Tramp – Do início dos anos 90, ficava na Frans Shubert.
– Up & Down – Inaugurada em junho de 1987, ficava localizada na Rua Pamplona, 1418, nos Jardins. A casa começava a funcionar a partir das 22 horas e ficava tocando as músicas de começo de balada com um volume baixo para que o pessoal pudesse conversar. Quando dava meia-noite todos olhavam para cima para ver o show de iluminação comandado por computador. Haviam duas aberturas clássicas. Uma era um ballet de luzes ao som da New Age Music do Kitaro. As luzes se movimentavam de forma lenta acompanhando o ritmo da música e na sequência ouvia-se um estouro e o logotipo da casa aparecia no telão e aí era só alegria.
– US Beef Rock – com o DJ Mau Mau. Ficava na Rua Estados Unidos, 1626, nos Jardins.
– Venus – Na zona norte.
– Vektra – Do início dos anos 90, ficava na Rua Martiniano de Carvalho, 256, na Bela Vista. Tocava reggae, dance music e rap e tinha matinês aos domingos.
– Via Brasil –
– Victoria’s Pub – Ficava na Alameda Lorena, 1604. Ele substituiu o antigo “The Victoria” e foi inaugurado em maio de 1979. Era decorado com peças trazidas de Londres. Tinha jogos, vídeos de shows country e rock. Assim como a Woodstock misturava pop/rock e sintetizadores com bandas ao vivo. A casa era semi prevé. Se estivesse lotada ficava restrita aos sócios.
– Village Station – Ficava na Rua Rui Barbosa, 354, no lugar do antigo Ópera Cabaré. Foi inaugurado em 18 de abril de 1983. Música ao vivo era a especialidade do local, que também tinha um espaço para teatro e representações, discoteca, piano bar, uma sala de cinema e um restaurante de cozinha internacional.
– Walkabout – na Rua Lisboa.
– Woodstock Music Hall – Ficava na Rua da Consolação, 3247. Nesse lugar apresentavam-se bandas cover. Era meio alternativo. Rock Inglês de vanguarda e shows com grupos nacionais, além de apresentações do conjunto Rock Memory. Lá eu assisti um cover do Rolling Stones. Os caras eram bons!!!
– Zoom – Ficava na rua Dr. Zuquim, 311, em Santana. Era uma mega danceteria montada pelo empresário Chico Recarey e concorria com a Overnight. Os Djs Marcio e Daniel tocavam dancing music tradicional e tecno.
– Zoster – Inaugurada em 27 de novembro de 1986, ficava na Rua Iguatemi, 347, no Itaim. Além de shows semanais a casa apresentava vídeos e exposições de artistas plásticos.
Além das baladas, curtíamos os barzinhos, que ficavam principalmente na região de Pinheiros.
– Acontece Bar – Ficava na Rua da Consolação, 3032.
– Aple Bar – Av. Miruna, 50 – Moema.
– As Últimas Nuvens Azuis do Céu da Alameda Principal – Ficava num sobrado de três andares na esquina da Alameda Itu, 1406. Era um café com tres ambientes para bate-papo e namoro, com pouca iluminação. O terceiro andar era o mais escuro.
– Avenida Club – Ficava na Av. Pedroso de Moraes, 1036. Tinha capacidade da pista de dança para 500 pessoas que eram animadas por uma orquestra.
– Auge Bar – Vila Maria.
– Batom – Ficava na Alameda Franca, 1642. Às quintas tinha jazz, sexta e sábado rock e new wave com a Columbia Blues Band.
– Bar do Cabral
– Bartolo – Ficava na Rua Fradique Coutinho, 1097. Era um típico lugar de reunião de cineastas da Vila Madalena.
– Biroska – Foi Inaugurado em 15 de março de 1979. Ficava na Alameda dos Maracatins, 426, em Moema.
A casa apresentava música ao vivo e tinha comida típica da Bahia.
– Bora Bora – A tradicional pizza frita. “Prima” do La Sorella e do Mistinguett que está até hoje na Henrique Schauman no. 657.
– Café Maravilha – Ficava na Rua Abílio Soares, 165. Tinha música ao vivo country e rock.
– Café Teatro Opus 2004 – Ficava na Consolação, 2004.
– Calabar – Na Pamplona, 1213, onde se escutava country e rock memory.
– Cálice – Ficava na Henrique Schaumann com a Artur de Azevedo. Tinha música ao vivo.
– Cant Bar – Na Vila Maria.
– Carcará – Ficava na Rua Tutóia.
– Casablanca – Ficava na Juscelino Kubischek, 105. Tinha uns cantinhos especiais para namorar e uma pista de dança.
– Chaplin – Itaim.
– Choperia Ludwig II – na Juscelino Kubischek onde se ouvia, ao vivo, música popular brasileira.
– Clash – Av. Faria Lima, 743.
– Clydes – Ficava na Rua da Mata, 70 (hoje com o nome de “Na Mata Café”). Era um típico bar americano, com vários ambiente para conversar, dançar e ouvir música ao vivo.
– Concentração – Ficava na Rua Mourato Coelho, 44. Tinha samba e MPB ao vivo.
– De Repente Bar – Tocava Rock Memory (rock dos anos 70 e 80). Ficava na Bela Cintra, 1803.
– Herman – Ficava na Rua Artur de Azevedo, 1436. Tinha um estilo mais romântico, tinha uma pista de dança em frente ao palco que tocava MPB.
– Ilha – Fica na São Gualter, 679. Também existe ainda hoje. Fui algumas vezes lá. Virou um restaurante onde a família se reúne no domingo.
– Ilhabela – Ficava na Av. João Dias, 154.
– Inverno e Verão – Rua Vieira de Moraes, 263. Tinha lareira muito procurada no inverno.
– La Sorella – A tradicional pizza frita.
– Leiteria Paulista – no Itaim.
– Liverpool – Fica na Alameda Franca, 712. Girava em torno dos Beatles, desde a decoração, até o som.
– Love Aple – Ficava na Juscelino Kubischek, 825. O lugar tinha uma pista de dança e era escurinho e romântico.
– Love Store – Essa casa…bom…digamos assim…era um bar aconchegante demais. Ficávamos num tipo de quartinho, onde cabia o sofá e a mesa. Dava para fechar a cortina e o garçom só aparecia quando tocávamos a campainha.
– Metrô – Ficava na Rua das Gaivotas, 1383 e os ambientes eram decorados com motivos do metrô.
– Metrópolis
– Mistinguetti – Pizza frita na Juscelino Kubischek.
– O Beco – Rua Bela Cintra, 298, com música ao vivo.
– O Poker – que ficava na Juscelino Kubischek e se auto denominava “tropical american bar” com uma enorme vegetação.
– O trago nosso de cada noite -Foi aberto pelo industrial Décio Fantozzi, em outubro de 1979, na Henrique Schaumann. Funcionou até uns cinco anos atrás. Era um típico bar com bebidas e petiscos.
– Rock Dreans – Alameda Lorena, 1626. A decoração recriava o clima dos anos 50.
– Sampa – Com música ao vivo, ficava na Rua dos Ingleses, 355.
– Sem Fim Bar – Rua Bela Cintra, 1855
– Singapura – Alameda Tiete.
– Stuttgart – um ponto de encontro para se beber chopp e comer pizza frita. Ficava na Juscelino Kubischek, 1081.
– The Place – Alameda Tiete, 380. Com música ao vivo.– Tobago – Ficava na Diogo Moreira, 316.
– Torre do Dr. Zero –
– Toulouse Lautrec – na Rua Manoel Guedes, 139. Tinha pomar, jardim de inverno e sala com lareira. Tinha bar com salas reservadas para casais, almofadões sobre tatames, lareira, jogo de gamão e dominó.– Vou Vivendo – Na Rua Pedroso de Moraes, 1017. Com ambiente boêmio, tinha boas atrações musicais.
– Willie Willie – Fica na Rua Manoel Guedes, 332 na região de Pinheiros. Tinha jogos de xadrez, dama e um lugar para praticar arco e flexa.
Em meados de 1984 também começou a onda do karaokê.
– Lanchonetes: Que eu me lembre tinha Joakin’s, Stop Dog, Jack In The Box, Well’s e Swensen’s com uma banana split maravilhosa!!!
Além de barzinhos, lanchonetes e danceteias, outro passeio comum era ficar de carro, parado, na ilha da Av. Ibirapuera, ou na Henrique Schaumann!
Acho que deu saudades!
Faltou a Emerald Hill (o dono era casado com a Elke Maravilha) e a Tutti Frutti, ambas localizadas em São Bernardo do Campo
Eu fui muito no Emerald Hill…
Amei, mas faltaram muitas baladas importantes como: ONU, Santa Faria, Euro Club, PHD, Gruta Madalena, The Poll do Falabela e mais um monte
Tinha a Stop ou Stops que ficava na Vila Prudente. Eu era de Santo André e frequentei muito com meus amigos, ano 80 e 81. Alguém mais conhece?
Parabéns
Materia excelente fiz um tour no tempo relembrei varias casas que eu nem lembrava saudade demais dessas casas grupo chicago eu tinha o cartao
QUE SAUDADE DE TODOS ESSES LUGARES DESDE OS MAID SOFISTICADOS ATE OS MAIS MALUCOS
Melhores casas Ta Matete, Dancing, Soul Train, UP & DOWN, Limelight.
Lanchonetes Cia. Paulista de Sanduíche e Milk & Mellow
Muito legal paquerar de carro na Avenida Ibirapuera